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    OMS autoriza uso emergencial de vacina indiana

    Publicado 03/11/2021 às 14:05 | Atualizado em 03/11/2021 às 14:36 | Autor: Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem OMS autoriza uso emergencial de vacina indiana
    |  Foto: Foto: Arquivo/ Agência Brasil
    A vacina é feita utilizando o vírus desativado, para proporcionar resposta imune e é administrada em duas doses. Foto: Arquivo/ Agência Brasil

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu nesta quarta-feira (3) licença para uso de emergência de vacina contra a covid-19 desenvolvida na Índia, oferecendo garantias para o produto que os reguladores do país já tinham autorizado há meses.

    A agência das Nações Unidas para a saúde anunciou, em comunicado, que autorizou a Covaxin, fabricada pela Bharat Biotech da Índia. A decisão torna o imunizante a oitava vacina contra a covid-19 a receber luz verde da OMS.

    "Essa decisão de uso de emergência amplia a disponibilidade de vacinas, a ferramenta mais eficaz de que dispomos para acabar com a pandemia", disse Mariângela Simão, diretora-geral assistente para o acesso a medicamentos e produtos de saúde.

    A Covaxin foi desenvolvida pela Bharat Biotech, em parceria com o Conselho Indiano para Investigação Médica, o órgão máximo de pesquisa do governo. A vacina é feita utilizando o vírus desativado, para proporcionar resposta imune e é administrada em duas doses.

    A OMS afirmou que a vacina foi considerada 78% eficaz na prevenção da covid-19 grave e "extremamente adequada" para países pobres, devido a procedimentos de armazenamento mais fáceis.

    Um grupo de especialistas, convocado pela OMS, defendeu que são insuficientes os dados sobre a segurança da vacina em mulheres grávidas. Estudos estão sendo feitos para analisar a questão.

    O regulador de medicamentos indiano autorizou a Covaxin em janeiro, meses antes de os testes em humanos estarem completos, causando preocupação nos especialistas quanto à administração prematura da vacina.

    A Bharat Biotech publicou resultados em julho, revelando que  o imunizante tinha eficácia de 93% na prevenção da covid-19 grave e de cerca de 65% contra infecções pela variante mais contagiosa, a Delta.

    O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, tomou a primeira das duas doses em março.

    Em meados de outubro, mais de 110 milhões de doses da vacina haviam sido administradas, fazendo da Covaxin a segunda mais usada contra a covid-19 na Índia, seguida pela Pfizer-AstraZeneca.

    Agência Brasil

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